O tempo...

O tempo vai passando, e vamos lembrando como crescemos durante os longos anos de nossa formação...

Começamos sempre tão apegados aos pais, sempre fazendo somente aquilo que ouvimos deles, parece que não tínhamos vida própria e éramos felizes.

Depois vêm a época em que começamos a ter meio a meio, metade nosso metade dos nossos pais e ainda sim conseguíamos ser felizes, apesar de sempre ouvir quando algo dava errado que era porque não tínhamos escutado o que eles haviam dito.

Depois vem o mais nosso do que deles, em que as coisas invertem e quem fala que tudo deu errado por causa de alguém, esse alguém somos nós culpando nossos pais.

Dizem que no futuro as coisas mudam novamente, porque ai seremos somente nós 100% do tempo, e sentiremos falta daquele direcionamento, daquela palavra, de ouvir uma bronca, um conselho, de ter alguém que olhe por nós!

É verdade que somos o que somos porque nossos pais nos criam, mas é muito mais verdade que somos o que somos por causa de nós mesmos...essa fase de crescimento todos devemos ter, mas todos devemos sempre saber que é uma fase, depois seremos nós que faremos essa fase com nossos filhos e etc...e óbvio, tentaremos sempre fazer do jeito que achamos certo e não do jeito que vimos muitas vezes nossos pais fazerem da forma errada, e é claro também que nossos filhos nos dirão que isso é errado e eles farão ainda mais diferente com os filhos deles e assim por diante.

Família é algo sagrado! Todos temos as nossas, todos sabemos que elas tem defeitos (inúmeros deles) mas no final das contas nós sempre os defendemos como se defendêssemos nossas vidas, porque sim, eles fizeram você chegar aonde chegou!

Seja por bem ou por mal, a família vai ajudar a construir os seus muros fortificados, e mesmo que durante os anos houveram mais brigas do que conversas, isso nos fará ainda mais fortes para encarar o mundo LÁ FORA!

“Eu era jovem, mas não era ingênuo

Eu assisti sem poder fazer nada

Enquanto ele se virava pra ir embora

E eu ainda tenho a dor que devo carregar

Um passado tão profundo que nem

Você não poderia enterrar se tentasse

Depois de todo este tempo

Eu nunca pensei que estaríamos aqui

Nunca pensei que estaríamos aqui

Quando meu amor por você era cego

Mas eu não consegui fazer você ver

Não conseguia fazer você ver”

(Lifehouse – Blind)